Um berço de tradição
No Rio de Janeiro dos anos 60, mais precisamente em 16 de março de 1965, nascia Cezar Guimarães. Filho de um praticante dedicado e faixa-preta de respeito, Walter Guimarães — ele próprio discípulo de Carlson Gracie — Cezar já respirava as artes marciais desde o berço.
Desde muito cedo, a tradição familiar falou mais alto: aos 4 anos de idade, o pequeno Cezar subiu no tatame pela primeira vez, iniciando sua longa jornada no Jiu-Jitsu.
Infância e formação — crescendo entre lendas
A academia original de Carlson Gracie, na Zona Sul do Rio, especialmente a unidade onde treinava o irmão de Carlson, Rolls Gracie, foi o palco dos primeiros treinos de Casquinha.
Ali, o jovem Cezar treinava frequentemente com nomes que marcariam a história do Jiu-Jitsu — membros da família Gracie, os irmãos Royler Gracie e Royce Gracie, e os Machado Brothers, entre outros.
Com a morte de Rolls Gracie, a vida de Cezar passou a seguir mais firmemente na academia de Carlson. Ao mesmo tempo, ele começou a se interessar por uma arte irmã: o Judô. Estudou na Universidade Gama Filho, onde treinou com judocas de alto nível — atletas de reconhecimento nacional, medalhistas, e grandes mestres da arte.
Esse contato intenso com quedas, projeções e disciplina do Judô acabou influenciando seu Jiu-Jitsu, tornando sua base técnica mais difícil, resiliente e versátil.
A consagração: faixa-preta e início da carreira como professor
Em janeiro de 1986, Cezar “Casquinha” foi oficialmente graduado faixa-preta de Jiu-Jitsu pelo mestre Carlson Gracie — embora, por respeito, a cerimônia tenha sido feita em nome de seu pai, Walter.
Com a faixa preta, Casquinha não só continuou treinando, mas começou a formar seus próprios alunos. A experiência adquirida no Judô e no Jiu-Jitsu tradicional o tornava um professor exigente, comprometido com técnica, disciplina e história da arte.
Nos anos seguintes, equilibrando sua prática entre Jiu-Jitsu e Judô, ele colecionou conquistas: campeão estadual do Rio de Janeiro, campeão interestadual (entre estados RJ e MG), além da aprovação como integrante da seleção brasileira júnior de Judô.
A ruptura e o início de um caminho próprio — Casquinha Jiu-Jitsu
Morando na zona norte da cidade, no bairro Méier, Cezar percebeu que sua realidade era diferente da zona sul: as rivalidades regionais, o perfil dos alunos, a comunidade ao redor — tudo pedia algo próprio. Decidiu então criar seu próprio espaço de treino: a academia “Casquinha Jiu Jitsu”.
Isso não representava apenas mudança de endereço — era uma afirmação de identidade, de autonomia e da chance de ressaltar seus valores: técnica sólida, base no Judô, abertura para realidades sociais distintas e formação ampla de atletas.
Por um tempo, manteve também ligação com a academia original de Carlson Gracie — sendo convidado para ensinar na matriz da zona sul, até 2006.
O legado institucional: fundação da Top Brother e expansão
Em 2006, com a morte de Carlson Gracie, Casquinha decidiu retomar definitivamente seu trabalho no Méier — e funda a academia/equipe que marcaria sua história: a Top Brother.
A criação da Top Brother não foi um ato isolado: já havia faixas-pretas formados por ele, como Marcelo Nigue, que começava carreira no MMA e inspirou a fusão do Jiu-Jitsu com trocação/boxe/Muay Thai. Para isso, Casquinha firmou parceria com o professor de Muay Thai Vander Valverde, equilibrando o grappling tradicional com a luta em pé.
Assim, a Top Brother rapidamente se tornou uma das principais academias da Zona Norte do Rio — reconhecida tanto no Jiu-Jitsu quanto no MMA. A reputação foi construída com base na formação técnica, na seriedade e nas oportunidades de iniciação de atletas vindos de diversas realidades.
Ensino, inclusão e transformação — o trabalho social de Casquinha
Cezar “Casquinha” não se limitou ao tatame competitivo. Desde a década de 1990, ele passou a usar o Jiu-Jitsu como ferramenta de transformação social. Através da Top Brother — e depois com a criação do Instituto Top Brother — abriu portas para jovens de comunidades, oferecendo a arte marcial como alternativa de vida, educação física, disciplina e inclusão.
Casquinha já declarou que o objetivo era “revelar vencedores dentro e fora do tatame”, dar oportunidades a quem não tinha recursos, mostrar que a arte suave pode servir como ferramenta de cidadania, autoestima e esperança.
Além disso, a Top Brother — sob sua liderança — chegou a ministrar aulas para instituições como o BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais do RJ) e até equipes de segurança de ex-chefes de Estado estrangeiros, o que demonstra a amplitude e o reconhecimento de seu trabalho.
Consolidação, visibilidade e ambição global
Com o passar dos anos, a Top Brother deixou de ser apenas uma academia local — virou referência nacional e até internacional. A equipe conta com lutadores que competem em Jiu-Jitsu e MMA em âmbito profissional, inclusive em eventos de destaque global.
Casquinha, como head-coach, sempre manteve uma visão ampla: formar lutadores com técnica, resistência, caráter — e que pudessem representar a academia e o Brasil com orgulho — não apenas no tatame, mas também fora dele.
Em recente plano de expansão, ele projeta inauguração de uma nova academia da Top Brother no Recreio, Zona Oeste do Rio — um sinal de que, mesmo depois de décadas de carreira, continua com energia, ambição e vontade de evoluir o esporte.
Filosofia, legado e impacto — muito além das vitórias
A história de Casquinha não se mede só em títulos. Mais do que vitórias em campeonatos, seu legado foi fundado sobre:
- Respeito à linhagem clássica do Jiu-Jitsu, sendo parte da linha de mestres derivados de Mitsuyo Maeda → Carlos Gracie → Carlson Gracie → Walter Guimarães → Cezar Guimarães.
- A união entre luta, técnica, disciplina e educação — vendo o Jiu-Jitsu como forma de transformação social.
- A abertura de portas para jovens de comunidades carentes, oferecendo treinamento, apoio e perspectiva de futuro através da arte.
- A formação de gerações: lutadores, professores, pessoas — muitos saindo de realidades difíceis e encontrando novos caminhos.
- A constante adaptação: evoluindo do Jiu-Jitsu tradicional para o MMA moderno, sem perder as raízes.
Um exemplo vivo de legado e renovação
Hoje, Cezar “Casquinha” Guimarães é visto como um dos grandes mestres do Jiu-Jitsu carioca. Seu nome segue vivo — não apenas pelas medalhas ou pelo currículo — mas pela história, pela integridade, pelo compromisso com pessoas e comunidades.
A Top Brother representa essa herança em movimento: uma instituição que carrega tradições, mas que também se adapta, cresce, e continua sonhando alto.
E, acima de tudo, Casquinha é a prova viva de que o Jiu-Jitsu — quando vivido com alma, disciplina e propósito — transforma não só atletas, mas vidas.
A Cradle of Tradition
In Rio de Janeiro in the 1960s, more precisely on March 16, 1965, Cezar Guimarães was born. The son of a dedicated practitioner and respected black belt, Walter Guimarães — himself a disciple of Carlson Gracie — Cezar breathed martial arts from the cradle.
From a very young age, family tradition spoke loudest: at 4 years old, little Cezar stepped onto the mat for the first time, beginning his long journey in Jiu-Jitsu.
Childhood and Formation — Growing Up Among Legends
Carlson Gracie’s original academy in Rio’s South Zone, especially the unit where Carlson’s brother, Rolls Gracie, trained, was the stage for “Casquinha’s” first training sessions.
There, the young Cezar often trained with names that would mark Jiu-Jitsu history — members of the Gracie family, brothers Royler Gracie and Royce Gracie, and the Machado Brothers, among others.
With the death of Rolls Gracie, Cezar’s life began to follow more firmly at Carlson’s academy. At the same time, he began to take an interest in a sister art: Judo. He studied at Gama Filho University, where he trained with high-level judokas — nationally recognized athletes, medalists, and great masters of the art.
This intense contact with the throws, projections, and discipline of Judo ended up influencing his Jiu-Jitsu, making his technical base more solid, resilient, and versatile.
The Consecration: Black Belt and Start of a Teaching Career
In January 1986, Cezar “Casquinha” was officially graduated to black belt in Jiu-Jitsu by Master Carlson Gracie — although, out of respect, the ceremony was held in his father Walter’s name.
As a black belt, Casquinha not only continued training but began to form his own students. The experience gained in Judo and traditional Jiu-Jitsu made him a demanding teacher, committed to technique, discipline, and the art’s history.
In the following years, balancing his practice between Jiu-Jitsu and Judo, he collected achievements: Rio de Janeiro state champion, interstate champion (between RJ and MG states), in addition to being approved as a member of the Brazilian junior Judo team.
The Break and the Beginning of His Own Path — Casquinha Jiu-Jitsu
Living in the city’s North Zone, in the Méier neighborhood, Cezar realized his reality was different from the South Zone: regional rivalries, the profile of the students, the surrounding community — everything called for something of his own. He then decided to create his own training space: the “Casquinha Jiu Jitsu” academy.
This was not just a change of address — it was an affirmation of identity, autonomy, and the chance to highlight his values: solid technique, a Judo foundation, openness to different social realities, and comprehensive athlete development.
For a time, he also maintained a connection with Carlson Gracie’s original academy — being invited to teach at the main South Zone headquarters until 2006.
The Institutional Legacy: Founding Top Brother and Expansion
In 2006, with the death of Carlson Gracie, Casquinha decided to definitively resume his work in Méier — and founded the academy/team that would mark his history: Top Brother.
The creation of Top Brother was not an isolated act: he already had black belts formed by him, like Marcelo Nigue, who was starting a career in MMA and inspired the fusion of Jiu-Jitsu with striking/boxing/Muay Thai. For this, Casquinha partnered with Muay Thai professor Vander Valverde, balancing traditional grappling with stand-up fighting.
Thus, Top Brother quickly became one of the main academies in Rio’s North Zone — recognized in both Jiu-Jitsu and MMA. The reputation was built on technical training, seriousness, and opportunities for initiation for athletes from diverse backgrounds.
Teaching, Inclusion, and Transformation — Casquinha's Social Work
Cezar “Casquinha” did not limit himself to the competitive mat. Since the 1990s, he began using Jiu-Jitsu as a tool for social transformation. Through Top Brother — and later with the creation of the Top Brother Institute — he opened doors for youth from communities, offering martial arts as an alternative for life, physical education, discipline, and inclusion.
Casquinha has stated that the goal was to “reveal winners on and off the mat,” give opportunities to those without resources, and show that the gentle art can serve as a tool for citizenship, self-esteem, and hope.
Furthermore, Top Brother — under his leadership — even taught classes for institutions like BOPE (Rio de Janeiro’s Special Police Operations Battalion) and even security teams for former foreign heads of state, demonstrating the breadth and recognition of his work.
Consolidation, Visibility, and Global Ambition
Over the years, Top Brother ceased to be just a local academy — it became a national and even international reference. The team has fighters who compete professionally in Jiu-Jitsu and MMA, including in globally prominent events.
Casquinha, as head coach, has always maintained a broad vision: to form fighters with technique, resilience, character — who could represent the academy and Brazil with pride — not only on the mat but also off it.
In a recent expansion plan, he projects the inauguration of a new Top Brother academy in Recreio, Rio’s West Zone — a sign that, even after decades of career, he continues with energy, ambition, and a desire to evolve the sport.
Casquinha's Legacy: More Than Titles
Casquinha’s story is not measured only in titles. More than championship victories, his legacy was founded on:
Respect for the classical lineage of Jiu-Jitsu, being part of the line of masters derived from Mitsuyo Maeda → Carlos Gracie → Carlson Gracie → Walter Guimarães → Cezar Guimarães.
The union between fighting, technique, discipline, and education — seeing Jiu-Jitsu as a form of social transformation.
Opening doors for youth from underprivileged communities, offering training, support, and future perspective through the art.
The formation of generations: fighters, teachers, individuals — many emerging from difficult realities and finding new paths.
Constant adaptation: evolving from traditional Jiu-Jitsu to modern MMA without losing the roots.
A Living Example of Legacy and Renewal
Today, Cezar “Casquinha” Guimarães is seen as one of the great masters of Rio’s Jiu-Jitsu. His name remains alive — not only for medals or his resume — but for the history, integrity, and commitment to people and communities.
Top Brother represents this heritage in motion: an institution that carries traditions but also adapts, grows, and continues to dream big.
And, above all, Casquinha is living proof that Jiu-Jitsu — when lived with soul, discipline, and purpose — transforms not only athletes but lives.
Una Cuna de Tradición
En Río de Janeiro de los años 60, más precisamente el 16 de marzo de 1965, nacía Cezar Guimarães. Hijo de un practicante dedicado y respetado cinturón negro, Walter Guimarães — él mismo discípulo de Carlson Gracie — Cezar ya respiraba artes marciales desde la cuna.
Desde muy temprano, la tradición familiar habló más alto: a los 4 años de edad, el pequeño Cezar subió al tatami por primera vez, iniciando su larga travesía en el Jiu-Jitsu.
Infancia y Formación — Creciendo entre Leyendas
La academia original de Carlson Gracie, en la Zona Sur de Río, especialmente la unidad donde entrenaba el hermano de Carlson, Rolls Gracie, fue el escenario de los primeros entrenamientos de “Casquinha”.
Allí, el joven Cezar entrenaba frecuentemente con nombres que marcarían la historia del Jiu-Jitsu — miembros de la familia Gracie, los hermanos Royler Gracie y Royce Gracie, y los Machado Brothers, entre otros.
Con la muerte de Rolls Gracie, la vida de Cezar pasó a seguir más firmemente en la academia de Carlson. Al mismo tiempo, comenzó a interesarse por un arte hermano: el Judo. Estudió en la Universidad Gama Filho, donde entrenó con judocas de alto nivel — atletas de reconocimiento nacional, medallistas y grandes maestros del arte.
Este contacto intenso con los derribos, proyecciones y disciplina del Judo terminó influyendo en su Jiu-Jitsu, haciendo su base técnica más sólida, resistente y versátil.
La Consagración: Cinturón Negro e Inicio de la Carrera como Profesor
En enero de 1986, Cezar “Casquinha” fue oficialmente graduado cinturón negro de Jiu-Jitsu por el maestro Carlson Gracie — aunque, por respeto, la ceremonia se hizo en nombre de su padre, Walter.
Con el cinturón negro, Casquinha no solo continuó entrenando, sino que comenzó a formar sus propios alumnos. La experiencia adquirida en el Judo y en el Jiu-Jitsu tradicional lo convertía en un profesor exigente, comprometido con la técnica, la disciplina y la historia del arte.
En los años siguientes, equilibrando su práctica entre Jiu-Jitsu y Judo, coleccionó logros: campeón estadual de Río de Janeiro, campeón interestadual (entre los estados RJ y MG), además de la aprobación como integrante de la selección brasileña juvenil de Judo.
La Ruptura y el Inicio de un Camino Propio — Casquinha Jiu-Jitsu
Viviendo en la zona norte de la ciudad, en el barrio Méier, Cezar percibió que su realidad era diferente a la de la zona sur: las rivalidades regionales, el perfil de los alumnos, la comunidad alrededor — todo pedía algo propio. Decidió entonces crear su propio espacio de entrenamiento: la academia “Casquinha Jiu Jitsu”.
Esto no representaba solo un cambio de dirección — era una afirmación de identidad, de autonomía y la oportunidad de resaltar sus valores: técnica sólida, base en el Judo, apertura a realidades sociales distintas y formación amplia de atletas.
Por un tiempo, mantuvo también un vínculo con la academia original de Carlson Gracie — siendo invitado a enseñar en la matriz de la zona sur, hasta 2006.
El Legado Institucional: Fundación de Top Brother y Expansión
En 2006, con la muerte de Carlson Gracie, Casquinha decidió retomar definitivamente su trabajo en Méier — y funda la academia/equipo que marcaría su historia: Top Brother.
La creación de Top Brother no fue un acto aislado: ya había cinturones negros formados por él, como Marcelo Nigue, que iniciaba carrera en MMA e inspiró la fusión del Jiu-Jitsu con golpeo/boxeo/Muay Thai. Para ello, Casquinha firmó una asociación con el profesor de Muay Thai Vander Valverde, equilibrando el grappling tradicional con la lucha de pie.
Así, Top Brother se convirtió rápidamente en una de las principales academias de la Zona Norte de Río — reconocida tanto en el Jiu-Jitsu como en el MMA. La reputación se construyó sobre la base de la formación técnica, la seriedad y las oportunidades de iniciación para atletas provenientes de diversas realidades.
Enseñanza, Inclusión y Transformación — El Trabajo Social de Casquinha
Cezar “Casquinha” no se limitó al tatami competitivo. Desde la década de 1990, comenzó a usar el Jiu-Jitsu como herramienta de transformación social. A través de Top Brother — y luego con la creación del Instituto Top Brother — abrió puertas a jóvenes de comunidades, ofreciendo el arte marcial como alternativa de vida, educación física, disciplina e inclusión.
Casquinha ha declarado que el objetivo era “revelar ganadores dentro y fuera del tatami”, dar oportunidades a quienes no tenían recursos, mostrar que el arte suave puede servir como herramienta de ciudadanía, autoestima y esperanza.
Además, Top Brother — bajo su liderazgo — llegó a impartir clases para instituciones como el BOPE (Batallón de Operaciones Policiales Especiales de RJ) e incluso equipos de seguridad de ex jefes de Estado extranjeros, lo que demuestra la amplitud y el reconocimiento de su trabajo.
Consolidação, visibilidade e ambição global
Con el pasar de los años, Top Brother dejó de ser solo una academia local — se volvió una referencia nacional e incluso internacional. El equipo cuenta con luchadores que compiten en Jiu-Jitsu y MMA a nivel profesional, inclusive en eventos de destaque global.
Casquinha, como head-coach, siempre mantuvo una visión amplia: formar luchadores con técnica, resistencia, carácter — y que pudieran representar a la academia y a Brasil con orgullo — no solo en el tatami, sino también fuera de él.
En un plan reciente de expansión, proyecta la inauguración de una nueva academia de Top Brother en Recreio, Zona Oeste de Río — una señal de que, incluso después de décadas de carrera, continúa con energía, ambición y voluntad de evolucionar el deporte.
El Legado de Casquinha: Más que Títulos
La historia de Casquinha no se mide solo en títulos. Más que victorias en campeonatos, su legado se fundó sobre:
Respeto al linaje clásico del Jiu-Jitsu, siendo parte de la línea de maestros derivada de Mitsuyo Maeda → Carlos Gracie → Carlson Gracie → Walter Guimarães → Cezar Guimarães.
La unión entre lucha, técnica, disciplina y educación — viendo el Jiu-Jitsu como forma de transformación social.
La apertura de puertas para jóvenes de comunidades necesitadas, ofreciendo entrenamiento, apoyo y perspectiva de futuro a través del arte.
La formación de generaciones: luchadores, profesores, personas — muchos saliendo de realidades difíciles y encontrando nuevos caminos.
La constante adaptación: evolucionando del Jiu-Jitsu tradicional al MMA moderno, sin perder las raíces.
Un Ejemplo Vivo de Legado y Renovación
Hoy, Cezar “Casquinha” Guimarães es visto como uno de los grandes maestros del Jiu-Jitsu carioca. Su nombre sigue vivo — no solo por las medallas o el currículum — sino por la historia, la integridad, el compromiso con las personas y las comunidades.
Top Brother representa esa herencia en movimiento: una institución que carga tradiciones, pero que también se adapta, crece y continúa soñando en grande.
Y, sobre todo, Casquinha es la prueba viva de que el Jiu-Jitsu — cuando se vive con alma, disciplina y propósito — transforma no solo atletas, sino vidas.